O PAPEL DA MAÇONARIA NA INDEPENDÊNCIA DO BRASIL

Indubitavelmente, foi Dom Pedro I quem PROCLAMOU a Independência Política do Brasil, mas, foi a Maçonaria que ARTICULOU este fato histórico.
Proclamar é anunciar em público, e, em voz alta; foi o que aconteceu às margens do Riacho Ipiranga, em 7 de setembro de 1822. Em viagem por São Paulo, a comitiva de Dom Pedro encontrou com emissários, enviados pelo seu Ministro José Bonifácio de Andrade e Filho (maçom), que lhe encaminhava cartas da Corte Portuguesa, exigindo seu retorno. Na carta, desdenhavam de sua pouca idade (24 anos), e de seu apego à Colônia. Chegaram a chamá-lo de, “brasileiro”!!!!.
Após o conhecimento dos fatos, Pedro de Alcântara Francisco Antônio João Carlos Xavier de Paula Miguel Rafael Joaquim José Gonzaga Pascoal Cipriano Serafim de Bragança e Burbon falou a todos os presentes:
-“De agora em diante, estão quebradas as nossas relações. Nada mais quero do Governo Português, e proclamo o Brasil, para sempre separado de Portugal”.
Esta foi a frase PROCLAMADA e, que selou a separação política entre, o Brasil e Portugal. Mas, o processo de independência, teve sua origem, muitos anos antes.
Em atividades que os historiadores chamam de “Movimentos Nativistas”. Por exemplo: Revolta de Beckman (Maranhão-1684); Conjuração Baiana (Bahia-1798); Inconfidência Mineira (Minas Gerais-1789); Revolução Pernambucana (Pernambuco-1817).
Todos estes movimentos tinham em comum, o interesse econômico, o sentimento de civismo (amor à pátria), e a participação da Maçonaria; sempre presente, como grupo (Loja), ou mesmo, individualmente (um dos lideres era nosso Irmão).
Infelizmente, quase todos tiveram o mesmo fim. Foram rechaçados pela Metrópole (Portugal); homens foram presos e mortos. Porém, os ideais, já haviam sido lançados ao vento, assim alcançando todos os cantos da colônia.
A semente, fora plantada pelos mártires, no coração daqueles que foram os defensores da LIBERDADE, lutando pela IGUALDADE, aspirando a FRATERNIDADE.
Quando do retorno de Dom João VI (pai de D. Pedro I), a Portugal, nossos Irmãos que já ocupavam cargos junto à administração do Brasil. Articulações políticas visando fortalecer a autoridade do Regente (Dom Pedro I) foram efetuadas, visando influenciar outros membros dos altos escalões, para a causa da Independência Brasileira.
E assim fizeram, e assim conseguiram: Cipriano José Barata (maçom) tem um discurso fantástico e fervoroso contra Portugal, que havia decretado em 1821, o retorno do Brasil à sua condição de simples Colônia (anteriormente era Reino Unido a Portugal); José Joaquim da Rocha (maçom), mantém em sua residência, o “Clube da Resistência”, e, corajosamente mudou o nome para “Clube da Independência”. Frei Sampaio (maçom), promovia em sua cela no Convento de Santo Antônio, reuniões de cunho maçônico e libertário. O Presidente do Senado, José Clemente Pereira (maçom), aderiu ao Movimento. Usando o peso de sua autoridade, solicitou o engajamento dos IIr.•.mineiros e paulistas.
O maior personagem maçônico de nossa história, foi Gonçalves Ledo, é merecedor um estudo à parte, devido à grandiosidade de sua obra. Observem que bela articulação:
A) 24/dezembro/1821 Ir.•. José Bonifácio manifesta-se a Dom Pedro I, alertando-o que se ele voltasse para Portugal, perderia a dignidade de homem e de príncipe, e ainda seria responsável pelo derramamento de sangue de brasileiros, que tanto o amavam.
B) Em 09/janeiro/1822, o Presidente do Senado, fez um caloroso discurso, que foi respondido por D.Pedro, com a célebre frase: “- Estou pronto, diga ao povo que FICO”.
C) 13/maio/1822, o Ir.•. Gonçalves Ledo, juntamente com o Brigadeiro Domingos Alves, outorgam a D. Pedro, o título de Defensor Perpétuo do Brasil.
D) maio/1822 Ir.•. José Bonifácio, convence D.Pedro, a fazer cumprir as leis provenientes de Portugal, somente após um estudo feito por brasileiros.
E) 02/junho/1822 Ir.•. José Clemente, consegue que seja formada uma Constituinte, para que fosse elaborada uma Constituição, mais adequada aos brasileiros.
F) 17/junho/1822, Inicia-se os trabalhos para a Criação do Grande Oriente Brasílico, deixando assim, os IIr\brasileiros, de fazerem parte do Grande Oriente Lusitano.
G) 02/agosto/1822, D. Pedro, é Iniciado nos nossos Augustos Mistérios.
H) 05/08/1822, D. Pedro, é Exaltado.
I) 25/agosto/1822, O Ir.•. D. Pedro, chega a São Paulo e é saudado por forte apelo popular (tiros de canhão, dobrados de sinos, povo na rua);
J) 07/setembro/1822, os trabalhos da Maçonaria Brasileira, chega ao seu ápice.


PESQUISA FEITA NO PORTAL MAÇÔNICO E TEVE SUA PUBLICAÇÃO ORIGINAL DO IR.: Sérgio Quirino Guimarães

ALERTA À JUVENTUDE, CUIDADO COM A VIAGEM SEM VOLTA

ACHO QUE NESTE MUNDO NIGUÉM PROCUROU DESCREVER O SEU PRÓPRIO
CEMITÉRIO. NÃO SEI COMO MEU PAI, VAI RECEBÊ-LO. MAS PRECISO DE TODAS AS MINHAS FORÇAS ENQUANTO É TEMPO.
SINTO MUITO, MEU PAI, ACHO QUE ESTE DIÁLOGO É O ÚLTIMO QUE TENHO COM O SENHOR.
SINTO MUITO MESMO.
SABE PAI... ESTÁ EM TEMPO DE O SENHOR SABER A VERDADE DE QUE NUNCA SUSPEITOU. VOU SER BREVE E CLARO.
O TÓXICO ME MATOU MEU PAI: TRAVEI CONHECIMENTO COM MEU ASSASSINO AOS 15 PARA 16 ANOS DE IDADE. É HORRÍVEL, NÃO PAI?
SABE COMO NÓS CONHECEMOS ISSO?
ATRAVÉS DE UM CICADÃO ELEGANTEMENTE VESTIDO, BEM ELEGANTE MESMO E BEM FALANTE, QUE NOS APRESENTOU O NOSSO FUTURO ASSASSINO: O TÓXICO .
EU TENTEI, MAS TENTEI MESMO RECUSAR, MAS O CIDADÃO MEXEU COM O MEU BRIO, DIZENDO QUE EU NÃO ERA HOMEM.
NÃO PRECISO DIZER NADA, NÃO É?... INGRESSEI NO MUNDO DO TÓXICO. NO COMEÇO FORAM AS TONTURAS, DEPOIS O DEVANEIO E A SEGUIR A ESCURIDÃO. NÃO FAZIA NADA SEM QUE O TÓXICO ESTIVESSE PRESENTE.
DEPOIS VEIO A FALTA DE AR, MEDO, ALUCINAÇÕES, DEPOIS EUFORIA NOVAMENTE.
EU SENTIA MAIS DO QUE AS OUTRAS PESSOAS E O TÓXICO, MEU AMIGO INESQUECÍVEL, SORRIA... SORRIA...
SABE PAI... A GENTE QUANDO COMEÇA, ACHA TUDO RIDÍCULO E MUITO ENGRAÇADO. ATÉ DEUS EU ACHAVA RIDÍCULO, HOJE NESTE HOSPITAL, EU RECONHEÇO QUE DEUS É O SER MAIS IMPORTANTE DO MUNDO. EU SEI QUE SEM A AJUDA DELE EU NÃO ESTARIA ESCREVENDO O QUE ESTOU.
PAI, O SENHOR NÃO PODE ACREDITAR, MAS A VIDA DE UM TOXICOMANO É TERRÍVEL, A GENTE SE SENTE DILACERADO POR DENTRO. É HORRÍVEL, E TODO O JOVEM DEVE SABER DISSO PARA NÃO ENTRAR NESSA.
JÁ NÃO POSSO DAR NEM TRÊS PASSOS SEM ME CANSAR. OS MÉDICOS, DIZEM QUE VOU FICAR CURADO, MAS QUANDO SAEM DO QUARTO, BALAÇAM A CABEÇA.
PAI... EU SÓ TENHO 19 ANOS E SEI QUE NÃO TENHO A MENOR CHANCE DE VIVER; É MUITO TARDE PRA MIM, MAS PARA O SENHOR, TENHO UM ÚLTIMO PEDIDO A FAZER:
... DIGA A TODOS OS JOVENS QUE O SENHOR CONHECE E MOSTRE A ELES ESTA CARTA, DIGA E ELES QUE EM CADA PORTA DE ESCOLA, EM CADA CURSINHO, EM CADA FACULDADE, EM QUALQUER LUGAR, HÁ SEMPRE UM HOMEM ELEGANTEMENTE VESTIDO, BEM FALANTE, QUE IRÁ MOSTRAR-LHE O SEU FUTURO ASSASSINO, O DESTRUIDOR DE SUAS VIDAS E QUE LEVARÁ A LOUCURA E A MORTE COMO EU.
PERDOA-ME MEU PAI...
JÁ SOFRI DEMAIS...
PERDOA-ME POR FAZER-LO SOFRER TAMBÉM PELAS MINAS LOUCURAS.
ADEUS MEU PAI...

OBS.: DEPOIS DESTA CATA ELE MORREU. CASO VERÍDICO. HOSPITAL 23 DE MAIO- SP

OBRA APRESENTADA PELO IR.: C.: M.: I.: HÉLIO DE SOUZA FRANÇA.
LOJA FRATERNIDADE CATUENSE,78 ORIENTE DE CATU-BA

FOTOGRAFIA

A MORENA E O SOL.
O SOL E A MORENA.
NA PAREDE DO MEU MAR.
NA PAREDE DO MEU LAR.
A MORENA, O SOL E O MAR.

NÃO SE! O MAR E A MORENA DO MEU MAR.
O SOL BRILHA NA MORENA,
NA MORENA DO MEU MAR.
MAR, MORENA, SOL,
INSTANTE ÚNICO
GRAVADO EM AUTO-RELEVO NA MEMÓRIA.
MORENA AROMA DE FÊMEA, SOL E MAR.
SEREIA NA PAREDE DO MEU MAR.
SORRISO DA MULHER BONITA
TE DOU UM CLIK
TE DOU TODOS OS CLIKS ATÉ O FILME ACABAR.

MORENA, SOL E MAR.
MEU AMOR COR-DE-BRONZE.
NA PAREDE DO MEU SER,
A MORENA DO MEU MAR.
FOTOGRAFIA DENSA,
FOTOGRAFIA QUE PENSA.
A MORENA DO MEU MAR.
NA PAREDE DO MEU LAR.


IR.: CELSO IVO
LOJA FRATERNIDADE CATUENSE,78

PEGADAS NA AREIA

Uma noite eu tive um sonho:


Sonhei que estava andando na praia com o Senhor, e através do céu, passavam cenas da minha vida. Para cada cena que se passava, percebi que eram deixados dois pares de pegadas na areia; Um era meu e o outro era do Senhor. Quando a última cena da minha vida passou diante de nós, olhei para trás, para as pegadas na areia, e notei que muitas vezes, no caminho da vida, havia apenas um par de pegadas na areia.
Notei também que isto aconteceu nos momentos mais difíceis e angustiosos do meu viver. Isso aborreceu-me.

Então perguntei ao Senhor:
- Senhor, tu me disseste que, uma vez que resolvesse te seguir, tu andarias sempre comigo, em todo o meu caminho, mas notei que durante as maiores tribulações do meu viver, havia apenas um par de pegadas na areia. Não compreendo porque nas horas em que mais necessitava de ti, tu me deixastes...

O Senhor respondeu:
- Meu precioso filho, eu te amo, e jamais te deixaria nas horas de tua prova e de teu sofrimento. Quando vistes na areia apenas um par de pegadas, foi exatamente aí, que eu te carreguei nos braços.

A TROLHA

Trolha do Latim Trullia, variante de Trulla: colher pequena, conhecida como colher de pedreiro, instrumento de trabalho de formato triangular, essencialmente construtivo, com empunhadura pelo centro = coração = centro do Templo Divino; utilizada sua parte superior como condutora da argamassa ou alimento que estrutura, forma e sustenta o templo material e espiritual = o pão nosso de cada dia: “Este é aquele pão que vem do Céu; não da forma como seus pais que comeram maná e estão mortos. Aquele que comer deste pão viverá para sempre.”- São João VI:58.

A argamassa simboliza o amor fraterno, compreensão, tolerância, vontade, dedicação, perseverança, conhecimento e perdão que unem e harmonizam todas as pedras, tijolos ou maçons, mantendo a individualidade ou consciência de cada um exatamente como foram concebidos, ou melhor, arquitetados, visto que a trolha é jóia do cargo de arquiteto = encarregado da montagem do templo.

A parte inferior da trolha, uma vez aplicada a argamassa, é utilizada para aplainar, desempolar e alisar, corrigindo imperfeições e formando um só todo harmônico, justo e perfeito. É símbolo do perdão: “Perdoai as nossas ofensas assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido”- Mateus VI:12. “Não julgueis, para que não sejais julgados”- Mateus VII. “Portanto, tudo o que vós quereis que os homens vos façam, fazei-lho também vós, porque esta é a lei e os profetas” Mateus VII:12. Nestas declarações observamos um reconhecimento da Lei do Karma, ou seja, Lei da Causa e do Efeito, pois que “A semeadura é livre, porém a colheita é obrigatória”.

Errar é humano, divino é consertar o erro. Corrigir as ofensas, mas perdoar os ofensores, como os médicos que tratam a doença sem se zangarem com o doente. Não é que perdoar seja Divino, pois Este não é atingido, porém corrigir é verdadeiramente Divino, e aqui entendemos a aplicação das partes laterais da trolha. Muito mais nobre e Divino que perdoar é recuperar o pecador ou infrator. Tratando os males dos outros = próximos, curamos os nossos próprios, como o famoso enunciado de Hipócrates “Similia Similibus Curentur”.

Passar a trolha é esquecer as ofensas, as injúrias e as injustiças ou mais do que isso, aplainar as diferenças com a argamassa Divina. Utilizamos a ponta da trolha para esculpir, modelar ou detalhar a construção do templo, “Há coisas que ainda não são verdadeiras, que, talvez, não tenham o direito de ser verdadeiras, mas que o poderão ser amanhã”- Carl G. Jung.

Portanto, ou vivemos como Companheiros, ou como Companheiros morreremos; a morte do velho homem propicia o nascimento do regenerado Homem Novo, que se torna digno de contemplar o sol resplandecente da verdade, voltar e adentrar ao “Oriente”, pois juntos permaneceremos nesta nossa escalada evolutiva rumo à perfeição ou ao aperfeiçoamento de nosso Templo Divino e, já que fomos concebidos e criados pelo G∴A∴D∴U∴ à sua imagem e semelhança, estamos permanentemente em movimento, eis que somos eternos e vivos, mantemo-nos atraídos pelo nosso centro real de calor e luz, o Santo dos Santos = nosso Coração, morada do amor, fonte da vida e da sabedoria.

O Rito Moderno ou Francês utiliza a trolha na quinta viagem da elevação.

Observamos por todos os lugares no Oriente, berço das diferentes religiões, que, com símbolos e alegorias diferentes, reproduzem a mesma idéia, ou seja : “Um deus, um ente supremo ou homem extraordinário é morto para depois recomeçar uma vida gloriosa; permanece a memória de um grande acontecimento trágico, um crime ou transgressão que submete o povo na tristeza e lamentação, a que logo sucedem regozijos entusiasmados”- Pierson.

Interpretamos que montanhas, morros, picos, ou seja, as partes mais altas e perfeitas da natureza simbolizam estados alterados da consciência, provocando a elevação da consciência e a sua iluminação plena, pois que suposto é a aproximação com o Divino. No presente caso, temos que a trolha é símbolo da atividade constante de todo Maçom na aplicação dos preceitos Divinos de todas as religiões, expressos nos Livros das Leis, sobretudo na Bíblia Sagrada o Pentateuco do Velho Testamento (“Não fazer ao próximo o que não quiseres que a ti seja feito”) e o Sermão da Montanha do Novo Testamento (“Amar o próximo como a ti mesmo”).

A trolha é de uso obrigatório nas Sessões de Conselho de Família, ou Tribunal de Conciliação, onde e sobretudo a empunhadura e todo o simbolismo supra especificado é amplamente utilizada em todas as suas diferentes partes, formando um todo que é um tudo onde explicitamente o homem Maçom manifesta sua imagem e semelhança com o seu Criador, O G∴A∴D∴U∴.
A crítica faz inimizades que podem perdurar séculos, mas o amor fraternal faz Companheiros sinceros para a eternidade. Quem censura os Companheiros em canteiros, não encontrou o Mestre no coração para mostrar-lhe o Oriente resplandecente de Luz.

Obs.: Não se deve confundir os termos trolhar com telhar ou trolhamento com telhamento, pois que esta é a denominação aos exames de Toques, Sinais e Palavras que referem-se à cobertura ou proteção do templo, e cobertura é feita com telhas, que formam o telhado, e jamais com trolhas.

A mensagem acima tem os créditos originais do irmão "Antonio Luiz Morais, M.'. M.'. de ARLS Theobaldo Varoli Filho, n°2699, G.'.O.'. S.'.P.'. - Brasil." , TFA, Ednaldo Silva.

Ednaldo Silva C:. M:.
A:.R:.L:.S:. Cavaleiros da Luz, nº 147 Or:. de Salvador.

Bibliografia:
Dicionário de Maçonaria – Joaquim Gervásio de Figueiredo
A Simbólica Maçônica – Jules Boucher
Antiga Maçonaria Mística Oriental – Dr. R. Swinburne Clymer
Grau do Companheiro e Seus Mistérios – Jorge Adoum
Bíblia Sagrada – Traduzida em português por João Ferreira de Almeida

ORAÇÃO UNIVERSAL EM QUATRO IDIOMAS-POTUGUÊS/LATIM/ARAMAICO/ESPANHOL

Pai nosso, que estais no Céu,
Pater noster, qui es in caelis,
Abuna di bishemaya
Padre nuestro, que estas en los cielos,

Santificado seja o vosso nome,
Sanctificétur nomen tuum,
Itqad dash shemak
Santificado sea tu Nombre

Venha a nós o vosso reino
Advéniat regnum tuum,
Tete malkutak
Venga a nosotros tu Reino,

Seja feita a vossa vontade,
Fiat volúntas tua,
Tit'abed re'utak
Hágase Señor tu voluntad,

Assim na terra, como no Céu
Sicut in caelo, et in terra.
Kedi bi shemaya kan ba ar'a
Así en el Cielo, como en la Tierra.


O pão nosso de cada dia nos dai hoje,
Panem nostrum quotidiánum da nobis hódie.
Lajmana hab lana sejom yom beyoma
Danos hoy nuestro pan de cada dia.


Perdoai-nos as nossas dívidas
Et dimítte nobis débita nostra,
U shebok lana jobeina
Perdona nuestras ofensas


Assim como nós perdoamos os nossos devedores,
Sicut et nos dimíttimus debitóribus nostris.
Kedi af anajna shebakna lejeibina
Como nosotros perdonamos, a los que nos ofenden

E não nos deixeis cair em tentação,
Et ne nos indúcas in tentatiónem.
Weal ta'alna lenision
No nos dejes caer en tentación

Mas livrai-nos do mal.
Sed líbera nos a malo.
Ela peshina min bisha
Y líbranos de todo mal.

Amén.

Este artigo foi originalmente publicado em:
Site: Grande Loja Maçônica do Estado da Bahia
URL: http://www.gleb.org.br/portal/modules/articles/article.php?id=32

DOAÇÕES DE CESTAS BÁSICAS NO NATAL DE 2009

EM UM IMPORTANTE ATO DE RESPONSABILIDADE SOCIAL PRATICADA COM MUITO FERVOR PELA MAÇONARIA CATUENSE,ONDE ASSIM DEMOSTRA TODO DESAPEGO E UMA BELÍSSIMA FORMAÇÃO CRISTÃ,FORAM DOADOS À POPULAÇÃO CARENTE DE CATU, 240 CESTAS BÁSICAS EM UM ATO DE FÉ E SOLIDARIEDADE CRISTÃ. PARABÉNS A TODOS OS MARÇONS CATUENSE PELO ÓTIMO EXEMPLO QUE VOCÊS PASSAM, TOMANDO ESSA HONROSA INICIATIVA.

SER MAÇOM

“SER Maçom”

A Maçonaria é uma organização que tem sua origem na mais remota antiguidade. Considerada por muitos como uma sociedade secreta e por outros apenas como uma sociedade discreta e reservada, onde seus membros, homens livres e de bons costumes, reconhecidos entre si como IRMÃOS, defendem princípios como liberdade, igualdade e fraternidade, e buscam no convívio diário e nos trabalhos em “Loja” o seu aperfeiçoamento moral e ético, o combate a ignorância e a busca por uma sociedade mais justa e humana.

A história nos mostra que desde os primórdios a Maçonaria teve papel preponderante nas lutas pela liberdade dos povos e nações. No período da idade média, por exemplo, época onde o poder absolutista do Clero e dos Reis puniam com a morte aqueles que tentavam levar alguma luz ao povo, a Maçonaria acolheu em seus quadros importantes e ilustres personalidades, que encontraram na segurança e sigilo dos seus templos, espaço adequado para o debate livre de idéias transformadoras. O surgimento dos "iluministas", todos, ou quase todos, oriundos da Maçonaria e dos quadros eclesiásticos da própria Igreja, produziram verdadeira revolução no campo filosófico. Esses ideais influenciaram revoluções mundo a fora, onde a participação de maçons foi decisiva.

Em 04 de Julho do ano de 1776, foi promulgada a Declaração da Independência dos Estados Unidos da América, redigida pelo advogado maçom Thomas Jefferson, tendo também se destacado os maçons Benjamin Franklin e George Washington, este último tornando-se o primeiro presidente americano. Pela primeira vez na História da expansão européia, uma colônia tornava-se independente do seu pais colonizador por meio de um ato revolucionário. No documento histórico, proclamou-se ao mundo, não só o direito à independência e a livre escolha de cada povo e de cada pessoa, mas ainda construiu uma federação de Estados dotados de uma grande automia e aprovou uma constituição política (a primeira da História mundial) onde se consignavam os direitos individuais dos cidadãos, se definiam os limites dos poderes dos diversos Estados e do Governo Federal, e se estabelecia um sistema de equilíbrio entre os poderes legislativo, judiciário e executivo de modo a impedir a supremacia de qualquer deles, além de outras disposições inovadoras .

A Revolução Francesa entre os anos de 1789 e 1799, que alterou o quadro político e social da França, teve participação importante de maçons. Está entre as maiores revoluções da história da humanidade e é considerada como o acontecimento que deu início à Idade Contemporânea. Aboliu a servidão e os direitos feudais e proclamou os princípios universais de "Liberdade, Igualdade e Fraternidade" (Liberté, Egalité, Fraternité), frase creditada ao filósofo maçom Jean-Jacques Rousseau. A Revolução Francesa foi influênciada pelos ideais do Iluminismo e da Independência Americana. Como gesto de amizade e uma lembrança do apoio dado pelos americanos aos franceses, a França presenteou os Estados Unidos, em 1875, com a Estátua da Liberdade. A responsabilidade pela sua construção foi do escultor maçom Frédéric Auguste Bartholdi que incorporou em sua obra traços maçônicos.

Na América Latina, a Maçonaria contribuiu de forma decisiva para a independência da Argentina, Bolívia, e outros países, que foi representada pela atuação firme e corajosa dos irmãos San Martin e Simon Bolívar. Em Cuba, encontramos a luta do grande poeta da liberdade e herói da América, o irmão José Marti, que influenciou Fidel Castro e seus seguidores nas batalhas travadas em Sierra Maestra.
No Brasil, a Maçonaria esteve presente em momentos importantes da nossa história como na Revolução Farroupilha, cujo líder foi irmão Bento Gonçalves da Silva e na Inconfidênica Mineira, cuja responsabilidade pela chefia do movimento foi assumida pelo irmão maçom Joaquim José da Silva Xavier, o "Tiradentes". O símbolo da Inconfidênica tinha identidade maçônica, era uma bandeira branca com um triângulo e a expressão latina Libertas Quæ Sera Tamen (Liberade ainda que tardia).

A independência brasileira no dia 07 de setembro de 1822, está intimamente ligada com a Fundação do Grande Oriente do Brasil, que ocorreu no dia 17 de junho de 1822, e que teve como primeiro Grão-Mestre José Bonifácio de Andrade e Silva, o patriarca da independência. Os irmãos Joaquim Gonçalves Ledo, José Clemente Pereira e José Bonifácio de Andrade e Silva participaram ativamente do movimento que levou Dom Pedro I, que foi iniciado no dia 02 de agosto de 1822, a proclamar o Brasil independente de Portugal. O objetivo principal da criação do GOB foi engajar a Maçonaria como instituição na luta pela independência política do Brasil, conforme consta de forma explícita das primeiras atas das reuniões, onde só se admitia para iniciação e filiação em suas Lojas, pessoas que se comprometessem com o ideal da independência do Brasil. Os maçons também participaram ativamente da abolição da escravatura, da proclamação da República e de todos os movimentos de redemocratização que foram vivenciados pela nação brasileira.

Por todos estes fatos e por tantos mais aqui não detalhados, SER Maçom é carregar a responsabilidade de honrar, através de ATITUDES e ATOS, a história construída por nossos irmãos antepassados, que inspirados pelos ensinamentos maçônicos influenciaram positivamente o rumo dos acontecimentos em todo o mundo, contribuindo para a conquista da liberdade e da democracia em diversos países.

Há de se envergonhar aquele que, desatento ou mal intencionado, utilizar o título de MAÇOM com meio para promoção pessoal ou como forma equivocada de ascensão social. “O maçom deve, pois, repelir com sinceridade e desprezo, o egoísmo e a imoralidade”. Ser útil a uma justa causa ou servir ao semelhante que necessita de auxílio, seja material, espiritual ou intelectual, deve ser anseio de cada IRMÃO.
Iniciamos como pedra bruta e vamos trilhando na escada de Jacó a busca pela pedra polida e perfeita. Que o G.’.A.’.D.’.U.’. ilumine, oriente e nos proteja nesta caminhada; a todos os irmãos MAÇONS desejos de muita SAÚDE, SABEDORIA e SEGURANÇA!

Ir.’. JANCÊNIO SILVA DE SOUZA
Oriente de Queimadas/BA, julho de 2009.